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sobre o artista

​Rafael Prado, nascido em 1989 em Rondônia, na região do alto rio Madeira, é artista plástico. Cresceu em uma região onde a comunidade e a ecologia são profundamente afetadas pelo extrativismo ambiental, Prado, vindo do norte do Brasil e da Amazônia, considera impossível pensar na natureza sem levar em conta as pessoas que a mantêm viva. Ele acredita na ideia de humanidade como um conceito inseparável da natureza.

Sua prática artística é marcada pelas memórias culturais, influenciadas pelas histórias e lendas da região. Prado busca reposicionar a mitologia amazônica para refletir as complexidades sociais e políticas da sociedade, trazendo à tona os povos da Amazônia. Ele destaca a fronteira tênue entre o real e o fantástico, entre a figura e a paisagem, criando novas lendas que desconstruem a linguagem, quebram as aparências e dissolvem a unidade do tempo. Em sua obra, o espírito da natureza é representado por antropomorfos, onde pessoas, animais, árvores e rios são todos parentes.

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Na produção de Prado, destaca-se a série de trabalhos intitulada "Povos Amazônicos não morrem, viram sementes", criada a partir de pesquisas e vivências na região. Esta série promove o reconhecimento e a conscientização sobre as realidades amazônicas, resgatando trajetórias e histórias de indígenas, ativistas, camponeses, catadores de castanha, seringueiros e outros personagens que perderam suas vidas defendendo suas ideias e práticas. Muitas dessas histórias foram silenciadas e enterradas nas matas. A série transforma retratos desses agentes em árvores e símbolos da floresta, integrando-os à natureza e fazendo com que frutifiquem apesar das adversidades. Em uma pintura que é ao mesmo tempo retrato e paisagem.

Além de sua residência da 9ª edição da Bolsa Pampulha, em 2024, Prado participou da residência no Atelier Galeria FFAC na cidade do Porto, Portugal. Em 2023, ele também participou da 1ª Bienal das Amazônias e possui trabalhos em acervo de instituições como o Museu de Arte do Rio de Janeiro.

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Prêmio

2024  Ateliê FFAC no Porto, Portugal

2024  9ºEdição Bolsa Pampulha, Belo Horizonte, Brasil

 

Prêmio

2023  Aquisição da obra para o Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro

2018 Prêmio aquisição do 46º Salão de Arte Contemporanea Luiz Sacillotto, Santo André, SP.

EXPOSIçãO INDIVIDUAL

2024  Onde eu nasci passa um rio, Porto, Portugal

2023  Lembro das Árvores de quando eu ainda nem era nascido, Belo Horizonte, MG

2022 Órfãos do Eldorado, Nós Galeria , com curadoria de Vânia Leal, São Paulo

2016 Meios sem fins, Centro Cultural Feso PRO Arte, Teresópolis /RJ 

EXPOSIçõES COLETIVAS

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2024 Do desenho - Centro Cultural Correiros - Rio de Janeiro

             Liberdade ainda não chega - Espaço Mira - Porto, Portugal

             Brotar - Centro Cultural Porongo - Rio de Janeiro, RJ

             Entre laços - Centro Cultural Humberto Braga - Rio de Janeiro

2023  1º Bienal das Amazônias – Bubuia, Belém do Pará

             Sonhar a terra, espaço Krajcberg, Paris, França

2022 Brazilest, East of the Sun and West of the Moon, Monaco

2021 A Mão Reflexiva, Nós Galeria, Curadoria: Mariana Coggiola - Brasília, DF

         Diálogo, Nós Galeria - São Paulo SP

2018 Febre, Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, Rio de Janeiro

2017 Da impossibilidade de transformar osso em ouro, Saracura, Rio de Janeiro
         Miragens, Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, com curadoria de Marisa Flórido

         Além da imagem, Sem Título Arte, Fortaleza, com curadoria de Mariza Flórido.

         Imersões, Casa França – Brasil, Rio de Janeiro com curadoria de Efraim Almeida, Marcelo Campos e Marisa Flórido.

SALõES

2018 46º Salão de Arte ContemporIanea Luiz Sacillotto, Santo André, SP 

2017 68º Salão de Abril Sequestrado, Fortaleza
2016 41º Salão de Arte de Ribeirão Preto – MARP, São Paulo 

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